Dúvidas frequentes:
“Não tenho queimação, como posso ter refluxo?”
Resposta: Grande parte dos pacientes com Doença do Refluxo Gastroesofágico não possuem os sintomas típicos como “queimação” ou regurgitação ácida, apresentando apenas sintomas atípicos como dor torácica (“dor no peito”), alterações da voz, tosse crônica, globus faríngeo (“bolo na garganta”), “pigarro”, crises de “falta de ar” (similares à asma), cáries, halitose etc.
“Minha endoscopia está normal, como pode ser refluxo?”
Resposta: Entre 30 a 60% dos pacientes com Refluxo possuem Endoscopia Digestiva Alta normal.
Orientações importantes para o tratamento ideal: as 7 dicas de “ouro”:
- Deitar-se apenas 3 horas após a última refeição (mesmo que seja líquida).
- Elevar a cabeceira da cama em 15 a 20 cm (blocos de madeira sob os pés da cabeceira).
- Procurar dentar-se de lado vidado para a esquerda (o que chamamos de decúbito lateral esquerdo) e com roupas bem confortáveis (não podem ser “apertadas”).
- Perder peso (para o caso dos pacientes com sobrepeso ou obesos).
- Evitar: álcool, cigarro, refeições volumosas e a ingestão de comidas ácidas (frutas cítricas como laranja, limão, abacaxi, extrato de tomate, comidas condimentadas e picantes) que pioram a queimação quando são regurgitadas, ou comidas que relaxam o esfíncter esofagiano inferior aumentando o refluxo (como café, comidas gordurosas, frituras, leite integral, bebidas gasosas, menta e hortelã).
- Investigar e tratar a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono, quando também apresentar roncos noturnos.
- Em caso de sintomas de alarme como: Dificuldade para “engolir”, emagrecimento, anemia ou hemorragia, comunicar seu médico precocemente.